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POLÍTICA
Jaru proíbe músicas impróprias em escolas

Data da notícia: 2025-09-16 18:19:26
Foto: Assessoria/Divulgação
O prefeito Jeverson Lima deve sancionar o projeto de lei que proíbe músicas com conteúdo sexual nas escolas do município de Jaru

A Prefeitura de Jaru encaminhou à Câmara Municipal o Projeto de Lei nº 4.435/2025, que prevê a proibição da execução de músicas com letras de conteúdo sexual, pornográfico, obsceno ou que façam apologia de uso de drogas ilícitas em eventos ou atividades realizadas em escolas públicas e privadas do município.

O texto foi votado e aprovado por unanimidade na sessão extraordinária de segunda-feira (15). Agora, ele segue para a sanção do prefeito Jeverson Lima (MDB). De acordo com a proposta, o descumprimento da norma poderá resultar em advertências, aplicação de multas e até responsabilização do gestor da unidade escolar envolvida.

Jeverson Lima afirmou que qualquer cidadão poderá denunciar casos de descumprimento da legislação. “O ambiente escolar deve ser um espaço seguro e adequado ao desenvolvimento integral dos estudantes, não sendo aceitável a veiculação de mensagens impróprias que possam estimular comportamentos precoces ou prejudicar a formação moral e psicológica de crianças e adolescentes”, frisou.

Ainda de acordo com o prefeito, o projeto busca combater a adultização de crianças, evitando que sejam expostas a temas, comportamentos e responsabilidades da vida adulta.

Segundo ele, a intenção é evitar que crianças e adolescentes sejam vítimas de apelação musical de cultura de massa. “Estão formando na postura social a ideia de que fazer o que diz nas letras de canções da moda, é normal e bonito, porque quem não segue o que está ali é ridicularizado”, admitiu o prefeito.

Músicas com letras de conteúdo sexual, pornográfico ou obsceno são canções que utilizam linguagem explícita, gírias e referências diretas ou indiretas a atos sexuais, promovem a objetificação e a violência contra a mulher ou retratam a sexualidade de forma degradante.

Este tipo de conteúdo pode ser chamado informalmente de “pornô fonográfico” e é frequentemente associado à objetificação feminina, à violência e à incitação de comportamentos sexuais que geram discussões sobre machismo e a normalização de tais temas na sociedade.

Fonte: Assessoria de Comunicação




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