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Batalhão de Ji-Paraná inaugura simulador de tiros virtual
(Josias Brito) O 2º Batalhão da Polícia Militar de Ji-Paraná estará inaugurando nos próximos dias, o Simulador de Tiros Virtual. O equipamento, adquirido por meio de convênio entre a Secretaria de Estado da Segurança, Defesa e Cidadania (SESDEC) e a Secretaria Nacional de Segurança Pública (SENASP), já está em Porto Velho e deverá ser instalado na sala ainda esta semana. O comandante do 2º Batalhão, tenente coronel Márcio Ângelo Pinto, disse que o Simulador Treinador Informatizado com Requisito Operacional para Pistola (Simulador de TIRO PST) destina-se ao treinamento e adestramento de atiradores. ?Essas funções são desempenhadas por meio da simulação, num cenário virtual, de todas as operações necessárias à realização do disparo. É composto por uma pistola, um módulo de projeção, captura e processamento, e um software de controle e geração de cenário?, informou. A pistola possui um módulo laser infravermelho incorporado ao cano e alinhado com a linha de mira da arma, um sensor de disparo por barreira ótica e um circuito eletrônico de gerenciamento do disparo. O módulo possui um projetor multimídia, uma câmera de captura e um computador, contendo o software de controle da simulação. O sistema simula a execução do tiro de pistola, através da reação gerada no cenário, e cujo impacto virtual, é determinado pela posição de captura do pulso laser. Segundo o comandante, a pistola é real, mas a munição foi substituída por laser. O segredo da precisão ou não do tiro está atrás das telas. ?É como um filme de ação, onde o policial vira um personagem da história. No fim da cena, outro homem sai atirando por trás do carro. O policial revida. Parece um videogame, mas não é brincadeira. É treinamento?, ressaltou coronel Ângelo. Seis telas cobrem os 360º do campo de visão do aluno. No simulador de tiros, imagens são projetadas em vez dos alvos de papel, como nos estandes convencionais. ?No dia a dia, lidamos com pessoas e não com pedaços de papel. Temos como simular várias reações das pessoas? comenta o policial Luiz Fernando Santana. Parece de verdade, mas é tudo virtual. Quem acabou de atirar, sente o recuo, o impacto da arma, por causa do ar comprimido em um cilindro preso à cintura. A pistola é real, mas a munição foi substituída por laser. O segredo da precisão ou não do tiro está atrás das telas. Câmeras de alta definição apontadas para as telas captam o ponto exato onde o laser foi disparado. Elas mandam a informação para um computador, o mesmo de onde sai a projeção das imagens. Em fração de segundos, no filme, o alvo cai se for atingido pelo tiro virtual. Se, ao contrário, o policial errar e for baleado, ele leva um choque através do cinto. ?Uma descarga incômoda que faz com que a adrenalina fique bastante alta e dê uma sensação de mais realidade ao treinamento?, descreve um policial. SITUAÇÕES DIFERENTES - O programa simula mais de 300 situações diferentes. A reação de quem está dentro da tela é sempre uma surpresa. ?Com essa surpresa é que ele vai colocar em prática o que aprendeu, suas práticas e procedimentos policiais. Ele vai ser testado nesse momento?, explica o comandante. O sistema desenvolvido nos Estados Unidos já é usado há um ano no treinamento de policiais do estado do Amazonas e, a partir deste mês será usado também em Ji-Paraná. O estande virtual complementa o convencional com a vantagem de não gastar munição e não causar acidentes. Mais do que acertar os tiros, os policiais são orientados quando a arma não deve ser usada. ?Não é para formar pistoleiros. É para formar bons policiais para dar segurança. Que ele só deva usar a arma quando for estritamente necessário?, aponta o secretário de segurança, Evilásio Sena. ...


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