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Antes superar os concorrentes, é preciso superar as próprias limitações * Ivan Postigo Vamos usar uma analogia para debatermos as limitações em gestão? Para os times, em um campeonato, não importa o esporte, consideremos o futebol, a paixão nacional, há duas situações nas quais observamos um grande esforço de superação: Quando podem ser campeões ou quando correm o risco de descer para uma divisão inferior. Jogadores, técnicos, toda a comissão, terá um discurso afinado com relação à superação. Dos adversários? Não, de seus próprios feitos! Reuniões, conversas, palestras de incentivo, filmes sobre a capacidade do homem, enfim recursos que levem os atletas à uma só crença: Nós podemos. E quantas vezes não observamos que podem realmente? Derrubam barreiras, vencem jogos incríveis, evitam a ?queda?, isso quando não são campeões. Esses efeitos não duram para sempre. Não faltam exemplos de glórias não repetidas, mas também vamos encontrar novos momentos de superação dos mesmos elementos em grupos diversos. Alguns técnicos apresentam em seus curriculuns esse diferencial e costumam ser chamados quando uma agremiação enfrenta seus piores momentos. Estas situações podem ser vistas nos jornais todos os dias. As lições podem ser aprendidas, observando-se a condução do processo como se fosse uma empresa. Se esses fatos estão estampados nas mídias, porque não levamos os exemplos para dentro das nossas empresas? Quantas reuniões para avaliação de resultados você observa no seu dia-a-dia? Muitas pessoas responderão uma, duas no máximo. No esporte essas avaliações ocorrem depois de cada jogo, em todos os treinos. Quantas pessoas são convocadas para a reunião? Na empresa os que estão diretamente envolvidos. No esporte todos estão presentes, debatendo as dificuldades ou com palavras de incentivo. Em uma partida o técnico está ao lado do campo, muitas vezes hostilizado pela torcida, fazendo o papel de muralha para proteção dos jogadores. Com algumas ?mexidas nas peças? muda significativamente o resultado. Nem sempre tem sucesso, nesses casos, muitos, acabam seguindo para outros clubes. E nas empresas, onde estão nossos gestores? Uma parte na arena dos acontecimentos, outra procurando culpados. Certamente você deve ter visto algo parecido, vou focar o assunto na área comercial. O diretor pergunta ao gerente: - José, o que está acontecendo com o Carlos, você o contratou há um ano e ainda não deu resultado? José diz: - Chefe, já cansei de falar, mas parece que ele não ouve! O chefe pensa e encontra a saída: - José, você não acha melhor sair com ele para algumas visitas? Os olhos de José brilham e ele responde: - Chefe, estamos sintonizados. Tenho pensado muito nisso. Estou até planejando ir ao mercado com ele. A palavra ?nós?, como responsabilidade por desempenho, não tem participação nessa conversa, você percebeu? Para o diretor, José contratou o Carlos que não dá resultados. ...


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