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COSTA MARQUES
Sedam realiza ações de manejo do pirarucu na Resex Rio Cautário

Data da notícia: 2025-10-14 10:13:54
Foto: Arquivo Sedam/Divulgação
O manejo do pirarucu invasor na Resex Rio Cautário demonstra a parceria entre o estado e os comunitários

A Secretaria Estadual do Desenvolvimento Ambiental (Sedam) segue trabalhando para fortalecer a conservação dos ecossistemas aquáticos e das comunidades tradicionais. As ações de Manejo de Controle do Pirarucu (Arapaima gigas) invasor na Reserva Extrativista Estadual (Resex) Rio Cautário, no município de Costa Marques, destacam-se como um exemplo de gestão responsável e sustentável dos recursos naturais.

Ao longo das duas edições da pesca realizadas em 2025, foram retirados 415 indivíduos da espécie invasora, totalizando 22,77 kg de pescado bruto. A ação é desenvolvida pela Coordenadoria de Unidades de Conservação (CUC), com o apoio da Coordenadora de Licenciamento e Monitoramento Ambiental (Colmam) e a segunda etapa foi encerrada no dia 8 de outubro.

As atividades ocorreram durante 40 dias de pesca, mobilizando diretamente mais de 40 comunitários locais, que participaram de forma organizada e comprometida em todas as etapas do processo, desde o monitoramento até a comercialização do pescado.

O esforço conjunto resultou em uma renda total de R$ 211.069,20, refletindo não apenas o êxito ambiental da iniciativa, mas também o impacto socioeconômico positivo para as famílias envolvidas.

Para os comunitários que participaram integralmente das duas etapas de pesca, a renda individual alcançou R$ 5.356,61, evidenciando a importância do manejo como instrumento de geração de trabalho, renda e valorização das populações tradicionais.

A analista ambiental da Sedam e coordenadora do projeto de manejo, Chirlaine Varão, destacou que o trabalho é resultado de uma construção coletiva e de longo prazo com as comunidades da unidade. “O manejo do pirarucu invasor na Resex Rio Cautário demonstra a força da parceria entre o estado e os comunitários locais. Cada etapa é pensada com base no conhecimento técnico aliado à experiência tradicional, o que garante um processo sustentável e resultados efetivos tanto para o meio ambiente quanto para as famílias envolvidas. Esse modelo de gestão participativa reforça o protagonismo das comunidades na conservação dos recursos naturais”.

Fonte: Da Redação




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