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COSTA MARQUES
Começa a pesca do pirarucu invasor na Resex Rio Cautário

Data da notícia: 2025-08-20 18:32:12
Foto: Chirlaine Varão/Secom/Divulgação
A iniciativa tem o objetivo de capturar a espécie em áreas onde o pirarucu não é considerado nativo

Para fortalecer a conservação ambiental e a gestão sustentável dos recursos pesqueiros, o governo estadual está realizando a primeira edição de 2025 da pesca manejada para controle do pirarucu invasor na Reserva Extrativista Estadual (Resex) do Rio Cautário em Costa Marques. A atividade iniciou no dia 15 de agosto e segue até o dia 2 de setembro. Ela visa a captura da espécie em áreas onde ele não é considerado nativo. 

A ação é desenvolvida pela Secretaria Estadual do Desenvolvimento Ambiental (Sedam).   Neste ano, ela conta com a participação de uma veterinária para coletar material para pesquisa de doutorado, além de uma equipe de pesquisas da Universidade Federal de Rondônia (Unir), Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), presente nos primeiros dias. 

Após quatro anos de execução contínua, o manejo se consolida como uma estratégia essencial para o controle da espécie invasora na Resex Rio Cautário, fortalecendo tanto a conservação ambiental quanto à gestão sustentável dos recursos pesqueiros. Isso demonstra que as ações pelo manejo foram eficazes, já que do ponto de vista ambiental, a diminuição da espécie invasora representa um avanço para a recuperação do equilíbrio ecológico local, por proteger a biodiversidade nativa e assegurando melhores condições para a reprodução das espécies da região.

“Nesta etapa, estamos priorizando os mesmos ambientes manejados, em 2024, para dar continuidade ao monitoramento e garantir mais eficiência no controle. Nos primeiros dias de pesca, foram retiradas mais de 1 tonelada da espécie. Os resultados recentes apontam para uma redução significativa da presença do pirarucu invasor nesses ambientes”, garantiu o analista ambiental da Sedam e coordenadora do manejo, Chirlaine Varão.

“O manejo do pirarucu invasor é resultado de um esforço coletivo que envolve pesquisa científica, acompanhamento técnico e a participação das comunidades locais. Essa união de esforços nos permite avançar de maneira consistente na proteção da biodiversidade e no uso sustentável dos recursos pesqueiros”, afirmou o secretário da Sedam, Marco Antônio Lagos.

Fonte: Da Redação




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