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Idaron inicia inquérito epidemiológico anual

Data da notícia: 2024-08-08 17:48:27
Foto: Assessoria/Divulgação
O inquérito epidemiológico avaliará a prevalência da brucelose e tuberculose bovina no estado

As unidades da Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril de Rondônia (Idaron) iniciaram, nesta semana, o inquérito epidemiológico que avaliará a prevalência da brucelose e tuberculose bovina no estado. No período de aproximadamente 60 dias, 925 propriedades serão visitadas pelas equipes, com amostragem de cerca de 20 mil bovinos. O objetivo é avaliar os níveis das duas doenças em território rondoniense.

O presidente da Agência, Júlio César Rocha Peres, explicou que a medida terá como alvos fêmeas bovinas e bubalinos destinadas à reprodução, a partir dos 24 meses. “É de suma importância que os produtores visitados colaborem com nossos profissionais, uma vez que essa iniciativa integra as ações de defesa sanitária animal e terá como maior beneficiário o próprio pecuarista.”

Segundo o coordenador estadual do Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e da Tuberculose Animal (PNCEBT), Adelmar Rocha, o trabalho será realizado em todos os municípios de Rondônia e contará com a participação de 40 equipes da agência, com apoio do Fundo Emergencial da Febre Aftosa do Estado de Rondônia (Fefa). “Aproximadamente, 10 mil animais serão amostrados para brucelose e 20 mil testados para tuberculose”, explicou.


ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO

Durante a ação, os médicos veterinários da agência coletarão sangue para testes de brucelose e farão a inoculação de reagentes cutâneos (tuberculinas) na pele dos animais para a doença. Vale destacar que, a escolha das propriedades que serão visitadas pela Idaron, ocorreu seguindo metodologia definida pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).

Com o resultado final do estudo epidemiológico, a Idaron atualizará a situação das enfermidades no rebanho bovino e espera demonstrar para o Brasil e ao mundo, a eficácia das medidas sanitárias implementadas em duas décadas de ações de controle, visando a erradicação de ambas no futuro. “São doenças que afetam a produtividade do rebanho, causando impactos negativos na economia, especialmente ao produtor rural e, além disso, atinge aos humanos”, destacou o coordenador técnico da Idaron, Walter Cartaxo.

Fonte: Secom




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